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Criminosos Desativam Câmeras de Segurança Usando Bloqueadores de Wi-Fi nos EUA e Brasil

Foto: grupoextrema

A polícia dos Estados Unidos está enfrentando uma série de desafios decorrentes de uma nova onda de roubos a residências em Edina, Minnesota. Os criminosos responsáveis por esses incidentes têm adotado uma abordagem sofisticada, utilizando bloqueadores de sinais para comprometer as redes Wi-Fi das casas alvo. Essa tática, aparentemente coordenada por um grupo organizado, visa desabilitar as câmeras de segurança das residências, evitando a transmissão de imagens para centrais de monitoramento.

A investigação revela que, pelo menos, nove assaltos seguiram um padrão semelhante, concentrando-se em áreas residenciais mais abastadas. O método utilizado pelos criminosos inclui a observação minuciosa da rotina dos moradores, permitindo-lhes agir estrategicamente quando as residências estão vazias, evitando confrontos diretos. Uma vez dentro das casas-alvo, os invasores ativam os bloqueadores de Wi-Fi, interrompendo as comunicações sem fio e comprometendo a eficácia dos sistemas de segurança.

As autoridades de Minnesota destacam a complexidade desses crimes e suspeitam que o grupo por trás deles seja altamente organizado, dada a semelhança entre os casos investigados. A venda e posse de bloqueadores de sinais são proibidas pela legislação dos Estados Unidos, mas os dispositivos podem ser adquiridos facilmente online, com preços variando de US$ 40 a US$ 1.000, conforme apontado pelo site de notícias Kare11.

É importante ressaltar que esse fenômeno não é exclusivo dos Estados Unidos. No Brasil, por exemplo, bloqueadores de sinais, conhecidos como "capetinhas", têm sido utilizados para crimes, como o roubo de veículos. Apesar das restrições legais, esses dispositivos podem ser encontrados no mercado clandestino, apresentando um desafio adicional para as autoridades brasileiras.

Diante desse cenário, as autoridades alertam sobre a necessidade de medidas preventivas, como a implementação de sistemas de monitoramento cabeado, para proteger residências contra esse tipo de abordagem criminosa cada vez mais sofisticada e coordenada.


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